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Capítulo 6 – O Cristo Consolador


Graças aos ensinamentos de Jesus e posteriormente aos esclarecimentos trazidos pela Doutrina Espírita aprendemos que o espírito é imortal e a vida na Terra é apenas uma passagem.

Nascemos e morremos muitas vezes passando por inúmeras situações, sendo essas positivas e negativas. Quando o corpo físico termina, o espírito ainda continua vivo, só muda de endereço, mas prossegue em sua jornada com a finalidade do aprimoramento moral, espiritual e intelectual.

Aquele que não crê ou duvida da existência de outras vidas, muitas vezes desespera-se e não encontra forças para combater ou aceitar as aflições da vida presente.

Os sofrimentos como: as decepções, misérias, dores, perda de seres queridos, fazem parte da vida terrena e encontram sua consolação na fé no futuro e na certeza de que nada acontece por acaso.

Deus já criou as leis e por isso não precisa punir e nem condenar a ninguém. Somos responsáveis por tudo o que plantamos de bom ou de ruim e vamos ter que colher, nessa ou até mesmo nas próximas vidas, os frutos das nossas ações e pensamentos.

Afinal, como aceitar sem saber o porquê se sofre?

O Espiritismo, como o consolador prometido dito por Jesus, faz o homem saber de onde vem, para onde vai e porque está na Terra. Relembra os verdadeiros princípios das Leis de Deus e assim traz o amparo pela fé raciocinada e pela esperança.

Mostra também que o sofrimento pode ser o efeito de uma causa negativa gerada na vida atual ou em vidas anteriores e é uma oportunidade do espírito melhorar-se em busca do progresso (Cap. V – Bem-Aventurados os Aflitos).

Assim, para fazer um bom plantio e evitar futuras aflições é de grande importância o conhecimento e a prática dos ensinamentos de Jesus que se resumem no amor e na caridade.

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