Capítulo 20 – Os trabalhadores de última hora
Aquele que aprendeu algo já é capaz de repassar ou de aplicar o aprendizado. Com as lições de Jesus não é diferente.
A todo momento somos chamados a praticar a caridade, a servir o próximo, a fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem para nós. A qualquer hora do dia, em qualquer lugar, quando menos esperamos. É preciso estar atento para perceber esses chamados, pois eles não têm hora marcada.
Não importa o tamanho da tarefa, se é grande ou pequena, se ela precisa de bastante tempo ou alguns instantes para ser feita. O que conta é ter comprometimento, boa vontade, dedicação, não ter interesse em qualquer vantagem e ter por único objetivo a caridade. É isso que precisa para ser cristão verdadeiro.
Quem se prepara para os chamados com a vontade firme de servir ao próximo, reformando seu caráter para ser menos egoísta e mais caridoso, é também um trabalhador, porque já se prepara como instrumento do bem.
São muito importantes para nossa preparação as explanações e principalmente o exemplo dos verdadeiros cristãos que começaram a se dedicar às lições de Jesus antes de nós, e que continuam hoje trabalhando em espírito ou reencarnados nas mais variadas tarefas de socorro, amparo e esclarecimento.
Podemos fazer como eles, divulgando o Evangelho, exemplificando a moral cristã nas nossas atitudes do dia-a-dia, oferecendo ao próximo uma palavra de consolação, um ato de fraternidade. Podemos devolver a esperança, fazer uma prece do coração, incentivar a paz e encorajar a conciliação.
Isso também é um chamado, uma missão que devemos fazer com boa vontade e disposição sincera de servir, sem se desencorajar com os obstáculos e sem prejudicar a tarefa pela preguiça e comodidade.
A recompensa daquele que se compromete e se dedica é a própria oportunidade de servir, porque o chamado é um presente pelo qual a pessoa se desprende de si mesma, se eleva e compreende Deus.