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O SUICÍDIO INCONSCIENTE



Ao ouvir a palavra suicídio logo nos vem à mente o ato de a pessoa retirar, voluntariamente, a própria vida.

Mas há outras formas de suicídio que são inconscientes, atitudes e pensamentos que adotamos em nossas vidas que nos matam lentamente, dia a dia.

Quando nascemos, recebemos uma quantidade de fluído vital (“força íntima que produz o fenômeno da vida”)[1] que deve ser administrado ao longo de nossa jornada terrena.

Se levarmos uma vida saudável, com boa alimentação, exercícios habituais, bons pensamentos, esse fluído se mantém até o dia de nosso desencarne.

Mas quando abusamos, nos entregando aos excessos como o abuso de alimentos, de bebidas alcoólicas, o uso de substâncias tóxicas, a prática de esportes radicais, vamos gastando essa reserva.

Com relação aos alimentos, bebidas alcoólicas e uso de substâncias tóxicas, o desgaste que ocorre em nosso organismo muitas vezes nos causa enfermidades que antecipam nosso desencarne, nos tornando suicidas inconscientes.

A inconsequência de nos lançarmos ao desconhecido praticando esportes radicais também pode ser considerada como suicídio inconsciente, uma vez que sabemos que aquela atividade pode nos causar um acidente.

Até mesmo nossos maus pensamentos e excessos de sentimento negativo têm o poder de nos transformar em um suicida. Já observou como nosso organismo reage após passarmos por um momento de raiva?

Assim, é necessário cuidarmos mais de nossos sentimentos e de nosso corpo físico, considerando sempre que ele nos foi emprestado por Deus, sendo nossa obrigação devolvermos em bom estado quando desencarnarmos.




[1] Livro dos Espíritos, Introdução ao estudo da Doutrina Espírita, II.

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