EURÍDICE CUNHA, A SINHAZINHA
Filha de Dona Meca e Sr. Mogico, Eurídice Miltan Cunha, ou Sinhazinha como era conhecida, nasceu em 07/12/1889 na Estação do Cipó, Sacramento, Minas Gerais, onde a família residiu por poucos anos.
Um pouco mais nova de Eurípedes Barsanulfo, Sinhazinha sempre teve bastante afinidade com o irmão, trabalhando junto com ele nas tarefas da obra cristã.
Auxiliou Eurípedes Barsanulfo por vários anos no atendimento da Farmácia Espírita Esperança e Caridade, nas dependências do comércio Casa Mogico, e nas variadas tarefas do Colégio Allan Kardec.
Sinhazinha casou-se com o Major Ataliba José da Cunha em 08/03/1915, com quem teve 12 filhos, dentre os quais Heigorina Cunha em 1923 e Neonir Cunha em 1927.
Mesmo após o desencarne de seu orientador e irmão, Eurípedes Barsanulfo, Sinhazinha continuou o trabalho com fé e alegria em servir ao próximo.
Foram Sinhazinha e Major Ataliba, tendo este comprado dos cunhados a Chácara Triângulo após o desencarne do Sr. Mogico, que construíram mais cômodos e quartos na propriedade para receber os caravaneiros que procuravam o local.
Sinhazinha, Major Ataliba e as filhas se instalaram na Chácara, onde recebiam cada vez mais pessoas. Em pequena oficina até hoje lembrada no local como "Oficina de Artes Domésticas", Sinhazinha continuou o trabalhando na caridade.
Quando Dona Meca desencarnou em 1952, Sinhazinha e Major Ataliba deram continuidade ao Culto do Evangelho das 09h iniciado por Eurípedes Barsanulfo, mantendo a tradição de Dona Meca de entregar a cada participante uma folha de malva. A cada reunião, Sinhazinha anotava as palavras que eram usadas no Evangelho para então ensinar as filhas e crianças que lá freqüentavam.
Sinhazinha desencarnou em 02/11/1961.
Sua memória é mantida até hoje na Chácara Triângulo através do poema por ela escrito mediunicamente sobre a folha de malva, mais tarde transformado em canção, pelo nome do logradouro público: Alameda Sinhazinha, mas sobretudo pelos exemplos cristãos e o trabalho no bem é que Eurídice Miltan Cunha, a Sinhazinha, é lembrada em Sacramento.