DESTRUIÇÃO E RECOMEÇO
Estamos passando por uma grande transformação sobre a Terra.
Após séculos de existência em que os homens se digladiam por poder, hoje tanto as grandes quanto as pequenas nações estão unidas com um só objetivo, combater um “vírus de gripe” que parece querer abalar a humanidade.
Não há mais o forte ou o fraco em poder bélico (de guerra), não há mais o gigante ou o anão da economia. E qual o objetivo de tudo isso? Mostrar aos homens que somos exatamente iguais, tal como no início, quando Deus nos criou.
Passando por situações drásticas como a da atualidade, compreendemos que nossas diferenças não passam de meras conquistas materiais e que o que importa de verdade é o amor fraterno que devemos praticar para com o nosso próximo.
O mundo está unido nas mesmas condições para combater o mal e, com isso, teremos a oportunidade de recomeçar.
Porém, agora ao invés de recolhermos destroços de uma guerra, a reclusão nos leva a voltar os olhos para nosso interior, possibilitando a reforma íntima que nada mais é do que a reconstrução de nossa moral.
Encontramos em O Livro dos Espíritos a seguinte afirmação: “A necessidade de destruição se enfraquece entre os homens à medida que o Espírito se sobrepõe à matéria, e é, por isso, que vedes o horror à destruição seguir o desenvolvimento intelectual e moral.”[1]
[1] O Livro dos Espíritos, Livro III, Capítulo VI, Lei de Destruição, pergunta 733.